sexta-feira, 10 de maio de 2013

Criando um Jogo de Matemática

JOGO DE MATEMÁTICA
Proposta de matemática por meio de um jogo de tabuleiro

 Faixa etária: 9 anos Série/Ano: 4º Ano

Tema: Tabuleiro: Desafio Matematicando.

Objetivo: Trabalhar sequências numéricas, as quatros operações matemáticas (Adição, subtração, multiplicação e divisão), raciocínio lógico e o cálculo mental.

Justificativa: Trabalhar matemática por meio de jogos possibilita que o professor mediador consiga despertar o interesse da criança, pois o jogo está próximo ao seu“mundo infantil”, o jogo facilita a aprendizagem por tratar-se de algo concreto, onde a criança consegue pensar sobre as notações numéricas e entender o conceito com mais facilidade.

O Jogo.

Desafio matematicando é um jogo de tabuleiro que pode ser jogado por 02 a 06 pessoas, cujo objetivo é chegar em primeiro lugar. Os jogadores dever percorrer as 119 casas do tabuleiro de acordo com os números que saírem nos dados e também conforme conseguem concluir os desafios. Os desafios tratam de operações matemáticas, situações problemas e sequência numérica.

Componentes do Jogo:

1 Tabuleiro;

2 Dados;

6 peões

19 cartões “Desafio”

19 cartões resposta e Avance/volte

Considerações:
O Tabuleiro: "Desafio", pode ser utilizado em qualquer situação de aprendizagem, pois as regras para o jogo o torna totalmente flexivel, ou seja, pode-se trabalhar qualquer conteúdo de qualquer disciplina. Para isso basta apenas substituir o tema/assunto nos cartões de desafios e cartões respostas-avance/volte.
 
 
 

 
Agradecimento:
Agradecemos a colaboração do amigo Márcio Miler, por ter dimensionado o tabuleiro e os cartões desafios, em programa de desenho específico (AUTOCAD), possibilitando que pudessemos imprimir nas medidas que precisavamos.

domingo, 28 de abril de 2013

O ensino da matemática sob o olhar dos estudiosos: Constance Kamii e Malba Tahan.


Malba Tahan
1895 - 1974


Malba Tahan, é heterônimo do professor, escritor e matemático brasileiro Júlio César de Mello e Souza, muito conhecido no Brasil e no exterior por seus livros de recreação matemática, fábulas e lendas passadas no Oriente. Júlio César, como professor de matemática, destacou-se por ser um acerbo crítico das estruturas ultrapassadas de ensino. Com concepções muito à frente de seu tempo, somente nos dias de hoje Júlio César começa a ter o reconhecimento de sua importância como educador. Em 2004 foi fundado em Queluz, terra em que o escritor passou sua infância, o Instituto Malba Tahan, com o objetivo de fomentar, resgatar e preservar a memória e o legado de Júlio César.



Constance Kazuko Kamii

Constance Kazuko Kamii, é uma psicóloga nipo-americana. Em 1955, nos Estados Unidos, bacharelou-se em Sociologia. Mestra em Educação e doutora em Educação e Psicologia, pela Universidade de Michigan, EUA. Kamii foi aluna e colaboradora de Jean Piaget, tendo feito diversos cursos de Pós-Doutorado relacionados com a epistemologia genética, e com outras áreas educacionais pertinentes tanto à teoria piagetiana como de outros pesquisadores. 

 
O ENSINO DA MATEMÁTICA SOB O OLHAR DOS ESTUDIOSOS: CONSTANCE KAMII E MALBA TAHAN.

 
Por meio da leitura das obras: "A criança e os números" (2000), de Constance Kamii, e "O homem que calculava" (2001), de Malba Tahan, foi possível percebermos que ambos os autores defendem o processo ensino/aprendizagem da disciplina de matemática, por meio de situações permeadas de questões práticas e atualizadas. 

Kamii denuncia-nos com propriedade em sua obra, que a maneira de "ensinar" matemática, difere de algumas interpretações equivocadas do trabalho de Jean Piaget (1896-1890), as quais supostamente indicariam que desenvolver e exercitar os aspectos lógicos dos números com atividades pré numéricas (seriação, classificação e correspondência termo a termo). Trata-se de uma aplicação equivocada, uma vez que a apropriação conceitual do calculo matemático, não condiz apenas com a memorização de algarismos, mas com a construção e ressignificação que faz o individuo a respeito desses. Diante disso, o professor deve ter claro que o conceito de número não pode ser ensinado (no sentido de transmissão do conhecimento), mas sim construído pela própria criança, desta maneira deve propiciar o contato com materiais concretos, incentivando-as a pensar sobre os números, respeitando o estágio e tempo de aprendizagem de cada um. A interação com os colegas e professor, faz toda a diferença, acertando ou errando vão desenvolvendo sua autonomia intelectual.

Em sua obra, Kamii discorre-nos ainda sobre a interação da criança com o número, sua autonomia e como trabalhar essas informações de forma positiva na educação.

A autora explicita-nos as teorias de Jean Piaget, por meio de três níveis de conhecimento.



  • O conhecimento físico - Diretamente relacionado ao mundo concreto, trata-se de um conhecimento exterior dos objetos. Por meio da observação, as relações (diferenças x semelhanças), são construídas mentalmente pelas crianças quando relacionam dois objetos.
  • O conhecimento lógico-matemático: De origem intrínseca ao individuo; coordena as relações, onde a criança consegue perceber que há mais elementos em um todo, do que nas partes, desta maneira, desenvolvem-se na criança habilidades mentais como: Noções de igualdade, comparação, quantidade e classificação. Culmina no desenvolvimento e progresso do raciocínio que resulta na construção individual da noção de número.
  • O conhecimento social: São as reuniões das experiências construídas pelos indivíduos,  é cultural, sua natureza é resultante só da vontade; este conhecimento necessita de uma estrutura lógico-matemático, para organização e assimilação.
Segundo a autora, Piaget considera que a matemática é o resultado do processo mental da criança em relação ao seu cotidiano, e ela pode compreender o que nos cerca, construindo as habilidades de arranjar, ordenar, incluir, classificar e assim progressivamente conhecer a sequência numérica.

O matemático Malba Tahan, por meio de sua obra "O homem que calculava" (2001), apresenta-nos a matemática recreativa, cuja principal característica é a perda da frieza da matemática doutoral presente nos currículos escolares.

Em sua obra o autor constata a especificidade da lógica, dos cálculos, das operações matemáticas para as mais diferentes pessoas: Do mais simples mercador, a reis, teólogos, cientistas, historiadores, poetas etc. Com isso o autor remete a matemática às proporções criativas e finalidades ampliadas, induz a crença de que a matemática está no poder do raciocínio e que este é pertinente a qualquer individuo.

Enfim, por meio destas leituras, foi possível concluirmos que para que se alcance o êxito no processo ensino/aprendizagem, da mediação da construção dos saberes referente à disciplina de matemática, este deve estar permeado de situações que estimulam as crianças a construir suas hipóteses e conceitos lógico-matemático. Nesta mediação o professor deve respeitar o tempo de aprendizagem de cada um e possibilitar situações que contribuam, para uma aprendizagem significativa.


Referências

KAMII, Constance. A criança e o número. Campinas: Editora Papirus, 2000.

TAHAN, Malba. O homem que calculava. Rio de Janeiro: Editora Record. 2001.
















sábado, 27 de abril de 2013

Matematicando situações do dia a dia


         Texto elaborado com o intuito de discorrer sobre a elaboração das atividades, sua aplicação, dados observados, analisados e concluídos.



 
Matematicando situações do dia a dia

          Sabe-se que o sistema monetário é uma ação social presente na vida de todos os cidadãos, e que sua utilização é realizada desde muito cedo, seu uso e autonomia aumentam conforme o desenvolvimento do individuo. Desta maneira o sistema monetário é de extrema importância em nosso cotidiano, uma vez que vivemos em uma sociedade cujo sistema econômico é baseado no mercado e consumo, visando o lucro. Sabe-se também que o processo de construção do conhecimento permeado de situações reais que tenham a ver com o dia a dia do individuo, possibilita uma aprendizagem mais significativa, com maiores chances de apropriação dos conceitos e objetivos pretendidos, e ainda que nas séries iniciais da escolarização a aprendizagem por meio do lúdico, pode proporcionar maior interesse e melhorar a concentração.
            Pensando neste contexto, elaboramos duas atividades a partir de situações corriqueiras do dia a dia.
A primeira atividade é baseada em situações onde se aplica o uso do dinheiro e consequentemente do cálculo: O sistema monetário.  Por meio de listas de compras, onde as crianças pesquisam preços, comparam os preços dos produtos, calculam o total de itens a serem comprados, fazem cálculos para parcelar compras, etc.
A segunda atividade é estruturada por meio do lúdico (jogos de enigma e desafio), onde se desperta na criança a vontade de procurar a solução sem a pressão que um cálculo matemático promove por meio de um estigma.
A proposta de atividade em relação ao sistema monetário foi aplicada a 6 crianças, 2 crianças tem 6 anos estão no 1.º ano do ensino fundamental e fizeram parcialmente a atividade, pois queríamos saber quando as crianças começam a ter noção do valor do dinheiro e se conheciam os valores da moeda brasileira: O real.  2 das crianças tem 9 anos de idade e frequentam o 4º do Ensino Fundamental, 2 tem 10 anos e frequentam o 5.º ano do Ensino Fundamental.

PASSO A PASSO DA APLICAÇÃO DA ATIVIDADE

            Conversamos com as crianças sobre o “sistema monetário”, perguntamos o que eles sabiam sobre o dinheiro. As crianças demonstraram estarem totalmente a par da utilidade do dinheiro, todas conheciam as moedas e notas de reais. Todas comentaram sobre situações em que ganham quantias de dinheiro (Mesadas) de pais, tios, padrinhos etc. Algumas crianças inclusive relataram poupar dinheiro por meio de cofrinho e uma delas já tem uma conta poupança em seu nome.
Após esse primeiro momento, explicamos para as crianças o motivo de cada produto ter um valor financeiro, um preço para ser comprado. Explicamos que existem vários fatores que acontecem com os produtos até que cheguem ao mercado, (Como plantio, colheita, transporte, embalagem, entre outros).
Então apresentamos uma proposta de pesquisa de produtos de supermercado. Oferecemos as crianças folhetos de ofertas onde poderiam localizar os respectivos valores dos produtos. A partir desta pesquisa, as crianças foram resolvendo outros desafios, onde em cada situação envolvia uma operação matemática. Destacamos nesta atividade a compreensão das crianças sobre o ato de pesquisarem o menor preço, relataram que às vezes um mesmo produto, porém de marcas diferentes, podem ter preços também diferentes.
Nesta atividade ficou-nos evidenciado o interesse das crianças em resolver os desafios e a facilidade de compreensão das crianças por se tratar de um assunto que faz parte do dia a dia delas, inclusive muitas vezes elas já sabiam mais ou menos quanto custavam cada produto antes mesmo de fazer a pesquisa. Outro fator significativo na atividade foi o fato de ela ser estruturada em uma situação concreta, desta maneira disfarça-se o cálculo matemático, do qual as crianças sempre relatam temer.
A segunda atividade foi aplicada ao grupo de crianças de 9 e 10 anos, fizeram a atividade coletivamente e foi bastante proveitoso. Socializaram as hipóteses e ajudavam e complementavam o raciocínio umas das outras todo o tempo. Conseguiram fazer os cálculos mentais com certa facilidade e se divertiram bastante. Desta maneira ficou-nos evidente a eficiência do processo ensino aprendizagem por meio de jogos e desafios, além de destacarmos nesta atividade o trabalho em equipe.

Sondagem de aplicação de atividades: Sistema monetário e jogos de enigmas e desafios.
















 
 
 
Nome: Luiz Henrique Galdino                idade: 6 anos             1º Ano Fund. I      Escola: Particular
 
 
 
 
 
 
Nome:  Ariane                      idade: 8 anos              2º Ano Fund. I      Escola: Pública Estadual
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome: André Luis                      idade: 9 anos              4º Ano Fund. I      Escola: Pública Estadual
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome: Maynara Santos      Idade: 10 anos         5º Ano Fund. I   Escola: Pública Estadual
 
 
 
 
 
 

 
 
Nome: Lais                Idade: 10 anos       5º Ano Fund. I   Escola: Pública Estadual
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 

 



sexta-feira, 26 de abril de 2013

Propostas de atividades de matemática, elaboradas à partir de situações do dia a dia.




SISTEMA MONETÁRIO - COMPRAS

Faixa etária: 9 anos    série: 3.ª série  4.º ano.

Justificativa: O sistema monetário é importante pois é uma ação social que fará parte da vida cotidiana do individuo, a interação com o dinheiro (sistema monetário) aumenta gradativamente de acordo com o desenvolvimento e autonomia. As crianças desde cedo já sabem que para adquirir objetos, doces, presentes é necessário trocá-los por dinheiro, desta maneira é interessante desenvolver um trabalho de como agir em relação a compras e o uso do dinheiro. 

Objetivo: Explicitar o sistema monetário de maneira que a criança saiba quais são as moedas e notas que fazem parte da moeda brasileira: O real. Trabalhar o conceito de "valor", nas operações matemáticas: Como na soma de quantias para atingir um valor de um produto, na subtração quando vamos pagar algo, na divisão quando parcelamos uma compra, ou na multiplicação quando por exemplo compramos vários itens de um mesmo produto cujo valor é igual.

Avaliação: O aluno deverá ser avaliado de acordo com o desenvolvimento das aulas/atividades, concomitante e ao longo de todo o tempo. No final poderá ser realizada uma atividade mais concreta como a criação de um mercado em sala de aula, onde deverão ser confeccionados "dinheiro" e "produtos", para que as crianças, se apropriem da ação de comprar, pagar, receber ou dar troco, etc.

Atividades

Inicia-se a aula conversando com as crianças sobre o dinheiro e a importância deste para a nossa sociedade, desta forma as crianças poderão falar tudo que sabem em relação ao dinheiro e a professora terá ideia de quais atividades serão mais significativas para que se atinja os objetivos pretendidos.

A primeira atividade, certamente será fácil para as crianças desta faixa etária, porém é importante retomá-la para que não fique duvidas em relação as moedas e notas e seus respectivos valores.

1ª Atividade

Explicitando a moeda brasileira: O real.




Na segunda atividade, a professora deverá conversar com os alunos sobre a necessidade de cada produto ter um valor (Preço), pode-se relatar nesta atividade os fatores que são levados em consideração para que se elabore o preço de um produto. A professora pode por exemplo, escolher um item como o açúcar e explorar a sua trajetória, até que chegue no supermercado. Poderá explicar que a cana é plantada e que é preciso contratar funcionários para cultiva-lá e depois colher, sempre explicando que cada um desses fatores são envolvidos valores financeiros. Desta maneira as crianças entenderão o conceito de valor de cada produto, e quantos valores são envolvidos até que se obtenha o valor de mercado.  

2ª Atividade

Falando sobre o valor de produtos



3ª Atividade

Nesta atividade as crianças farão uma lista de supermercado. A professora poderá deixar que escolham os itens que desejarem ou poderá padronizar a lista de acordo com os preços que eles já sabem (da pesquisa anterior). No desenvolvimento da lista, trabalharão detalhes como quantidades de um item que desejam comprar, o valor de cada item e o valor total de acordo com a quantidade, poderão trabalhar a quantidade total (adição). Após o preparo da lista, a professora poderá propor desafios como: (No mercado não tinha Arroz e nem o nescau), quanto ficará a compra sem esses itens?, pode pedir que multipliquem o valor de cada item e dividir a compra em parcelas, etc.



4ª Atividade 

Nesta atividade a professora poderá retomar com os alunos o conceito de quantidade de dinheiro, a soma das moedas e notas para se obter um respectivo valor. A professora poderá contextualizar a atividade ao conversar sobre   mesadas, cofrinhos e outras ações que normalmente as crianças relatam em relação ao dinheiro.



Sugestão de atividade concreta para realização no final do trabalho com o sistema monetário: Mercadinho

Organização: Prateleiras com produtos, preços dos produtos expostos, podem ser feito cartazes promocionais com os respectivos valores dos produtos, caixa para cobrar as compras e notas de dinheiro fictícias. 

As crianças poderão trazer embalagens de produtos de casa, a professora poderá imprimir notas de dinheiro sem valor para dar um ar de realidade ao projeto.


   





JOGOS
 Desafio e Competição

Faixa etária: 9 anos    série: 3.ª série  4.º ano.

Justificativa: A aprendizagem por meio de jogos e desafios, propicia uma experiência marcante na vida escolar do educando, devido ao fato de a aprendizagem estar permeada de diversão e brincadeiras, desta maneira alivia-se a pressão subentendida na disciplina de matemática. Enfim, quando o processo ensino/aprendizagem se dá por meio de jogos e brincadeiras a criança tende a prestar mais atenção, tem mais interesse e aprende com mais facilidade.

Objetivo: trabalhar o raciocínio lógico, o cálculo mental, o conceito de dezena e dúzia e as quatro operações matemáticas. (Adição, subtração, multiplicação e divisão).


Avaliação: A avaliação deverá ser no decorrer das atividades.


Atividades

Os desafios de enigmas, que são resolvidos por dicas são eficientes para trabalhar o raciocínio e o cálculo mental, além de ser bastante prazeroso a procura pela resolução. Este tipo de atividade pode ser aplicado coletivamente, o desafio coletivo é excelente para o treinamento da turma.





sexta-feira, 19 de abril de 2013

A matemática esta presente em nosso cotidiano em todos os momentos.

Confiram alguns tipos de situações matemáticas ou "situações problemas", tão normais em nosso dia dia que muitas vezes nem percebemos o seu teor matemático:


Compras




Quando fazemos compras utilizamos variados tipos de operações matemáticas, como:

Lista de mercado: Nela colocamos quantos itens de cada produto queremos comprar, qual o valor de cada item, o valor total de todos os itens da mesma mercadoria, o valor total de todos os itens da lista, além de o valor total da compra;

Comparamos ainda o valor de produtos iguais, porém de diferentes marcas;

Pesamos os produtos vendidos por Kilo e contamos os vendidos por Dúzia;

Conferimos o valor nutritivo dos alimentos;

Conferimos a data de validade;

Pagamos o valor total da compra, que pode ser à vista ou a prazo, no rotativo ou parcelado.


Pagamento de contas


Todos nós consumimos serviços e ou produtos que são pagos posteriormente ao uso. Como por exemplo as contas de água, luz, gás e telefone, e em alguns casos as faturas de cartões de crédito. Podemos incluir nessas contas as mensalidades de colégio, convênio médico, aluguel e condomínio  Quando pagamos nossas contas, somamos todas para saber qual o valor total, verificamos se existe alguma conta atrasada para calcularmos os juros e ou multas.


Cozinhando

Quando cozinhamos, calculamos a quantidade de cada ingrediente que iremos utilizar na receita, qual o tempo que levará para que os ingredientes sejam cozidos, fritos ou assados. E ainda qual o valor nutritivo de cada prato que estamos preparando. Além de contabilizarmos quais itens constarão no almoço, lanche ou jantar.


Compartilhando comida






Quando dividimos pizzas, bolos, balas e outros alimentos, cuidamos para que todos presentes recebam uma porção, é comum no caso de os convidados serem crianças, haja a preocupação de dividir as quantidades na mesma proporção.



Organização de nosso tempo (Hora/Atividade)





Para que o nosso cotidiano seja mais fácil, é preciso organizar todas as atividades que precisamos fazer durante o dia, assim sabemos que o dia se divide em 24 horas, sabemos que podemos dividí-lo em manhã, tarde e noite, e ainda que é preciso uma quantidade de tempo para cada atividade que desejamos fazer, assim tem hora de acordar, de dormir, de ir para o trabalho, para a escola, hora de assistir televisão, ler um jornal ou fazer o dever de casa, temos hora de tomar café, hora do almoço e do jantar, hora para tomarmos um remédio, de tomar banho e de brincar. Enfim, temos sempre que pensar em quanto tempo vou levar para fazer cada coisa, e cada coisa tem seu tempo para ser realizada.


Noção de espaço e tempo





É comum termos noção de espaço e tempo, esse é um exemplo de operação matemática quase automática em nosso dia a dia.  Quando atravessamos a rua por exemplo, sabemos de certo modo se o espaço de tempo entre a gente e o veículo, permite que a nossa travessia seja segura. Quando pegamos o metrô, sabemos pelo alarme da campainha se ainda dá tempo de embarcarmos com segurança.




Cálculo de consumo






É muito comum em nosso dia a dia calcularmos o consumo de alguns serviços e produtos que utilizamos, desta maneira, sabemos por exemplo quanto de água mais ou menos a família gasta por mês, quanto tempo dura um botijão de gás ou um galão de água mineral.




Pesos e Medidas






Medir e pesar, é muito importante principalmente quando somos crianças, pois possibilita-nos saber se estamos crescendo de maneira saudável e se estamos dentro do peso determinado normal para a nossa idade. Além de pessoas é possível medir e pesar inúmeras outras coisas, como quantidade de carnes, quantidade de uma carga, entre outras. É possível medir o tamanho de um terreno, de um comodo dentro de casa, etc.



Quantidade de medicamento



Quando ficamos doentes, é receitada pelo médico uma quantidade de medicamento que devemos tomar, este pode ser em (ml), ou em quantidade de comprimidos. É preciso prestar a atenção na dosagem específica para a idade, a quantidade de dias que deve ser tomado o medicamento e de quantas e quantas horas.



Calendário





Quando consultamos o calendário, é possivel sabermos quantos dias faltam para irmos a uma consulta médica, quantos meses faltam para uma data comemorativa. Enfim é possivel realizarmos os calculos de diversas datas as quais precisamos agendar ou realizar alguma atividade.





Jogos





Quando jogamos, calculamos as casas do jogo que deveremos andar, e cada lance que faremos. Existem jogos que contém dados e outros onde devemos contar as casas em que nossos peões devem estar, e ainda anotamos os pontos que obtivemos e quantas vezes ganhamos ou perdemos.





Utilizando gadgets






Quando usamos o telefone celular, precisamos digitar os números do telefone que desejamos falar, é possível calcularmos o quanto de crédito foi gasto em uma ligação, além do tempo que ficamos conversando. Nos tempos atuais os gadgets estão em evidência, assim podemos ouvir músicas e saber quanto tempo cada uma tem de duração, podemos consultar preços de coisas na internet e muito mais.





Percorrendo distâncias








Durante o trajeto que fazemos para a escola ou trabalho, a pé ou de carro, o percurso que fazemos quando andamos de bicicleta, em todas essas situações são possíveis calcular a distancia de um lugar a outro, quanto tempo demoramos para chegar e em qual velocidade estávamos durante o percurso.





Horas






O nosso sistema de horas é estruturado em base 60, assim 60 segundos equivale 1 minuto e 60 minutos equivale 1 hora. Ao usarmos o sistema de horas em nosso cotidiano, ficamos sabendo quanto temo falta para iniciar uma programação na TV, para a chegada de nossos pais do trabalho, a entrada e saída da escola, etc.





Consumo de combustíveis



Quando abastecemos o nosso veículo, precisamos determinar a quantidade de litros que iremos utilizar e assim converter para o valor em dinheiro que usaremos para pagar o combustível.



Juros de faturas, crediário, empréstimos bancários etc...







Em nosso sistema financeiro, assim como no mercado de produtos e bens de consumo, podemos adquirir produtos por meio de créditos pré aprovados que podem ser em forma de cartão de crédito, crediário, cheques especiais, financiamentos entre outros. Esse sistema consiste em ceder o serviço e ou a mercadoria mediante a promessa (assegurada por bancos e entidades financeiras), para isso é cobrado uma taxa e ou juros pela utilização desses serviços. Quando atrasamos esses pagamentos as taxas e juros aumentam o valor devido, e passamos a ficar com um saldo negativo.


 
Para contextualizar a proposta, a integrante do Grupo Maria Elenice dos Santos, operacionalizou situações do seu cotidiano, destacando cálculos que são bastante úteis na vida doméstica.
 
 
1. O tempo aproximado de percurso que levo de minha casa até a faculdade é de 1 hora e 30 minutos, desta maneira se sei que levo este tempo para chegar na faculdade, faço um cronograma para chegar as 8:00h, dando um tempo de folga devido ao trânsito ser imprevisível, pois as 8:00h é o horário da minha primeira aula.
 
Saio de casa as 6:00h, chego no ponto de ônibus em 5 minutos, pego o primeiro ônibus as 6:10h, gasto 15 minutos para chegar até o terminal, portanto chego ao terminal as 6:25h. Pego o segundo ônibus as 6:30h e gasto aproximadamente 1 hora neste percurso até a faculdade. Então chego na faculdade aproximadamente as 7:30h. Portanto, sai de casa as 6:00h e cheguei as 7:30h, gastando um total de 1 hora e 30 minutos, do percurso entre a minha casa e a faculdade.
 
 
 
2. Tenho 2 netos gêmeos, eles tem 2 anos , eu tenho 45 anos, quando eu tiver 55 anos eles vão ter 12 anos ou seja daqui a 10 anos eles vão ser adolescentes.
 
adição:  netos: 2 + 10 = 12    vó: 45 +10 = 55  
 

 
  
3. Em meu aquário havia 10 peixes morreram 4 restaram 6. Vou comprar mais 4 e repor a quantidade de peixes que morreram, desta maneira, vou ficar com 10 peixes como no inicio quando eu comprei o aquário.
            


4. Eu e minha família fizemos uma viagem para Minas Gerais, saímos de São Paulo em uma quinta feira  as 23 horas da noite e chegamos lá 10:00 da manhã na sexta feira, resolvemos nossos problemas e saímos de Minas Gerais as 14:00 da tarde na sexta feira e chegamos as 23 horas da noite da sexta feira.
Gastamos 11 horas para chegar em Minas Gerais e 9 horas para voltarmos para São Paulo, passamos 20 horas na estrada entre ida e volta.